Desde menino teve contato com a música e a literatura. Seu pai cantor e compositor, as vezes, se reunia com os amigos em casa e lá ele ouvia cantorias com o acompanhamento de violão. Sua mãe o incentivava a ler muito. Foi plantada uma semente que anos mais tarde iria florescer naturalmente.
Assim que surgiu o rap ele já despertou pelo som e começou a escrever seus primeiros versos com outros garotos. Nessa época já morava no Capão Redondo. Teve alguns grupos de rap e acompanhou o surgimento das posses. Foi nesse período que começou a desenvolver seu lado compositor. O rap foi uma porta para o seu contato com os diversos estilos. Passou a curtir outros ritmos, mergulhando numa miscelânea cultural, artística e musical.
A música se manifestava e vinha de várias fontes. O bairro sempre foi muito rico de artistas anônimos com coisas maravilhosas. Era também uns dos diversos meios e veículos. Se apaixonou pelo samba. A batucada batia forte na sua poesia e nas suas raízes. Aprendeu a tocar percussão. Montou e participou de vários grupos de samba, pagode. Deu um tempo de tocar e ficou só compondo e trabalhando com outros segmentos. Hoje, com mais de 500 composições e tendo algumas obras gravadas por outros artistas, resolveu investir no seu trabalho solo. E desde então retornou a tocar e está produzindo seu primeiro álbum.
Além do seus trabalhos musicais, ele também desenvolve a promoção de trabalhos artísticos e culturais, através do seu coletivo Praçarau que desenvolve saraus pela cidade e bairros em algumas instituições sociais de São Paulo.